sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Escola de Governo abre inscrições para o VII Prêmio de Gestão Pública

Assessoria Escola de Governo/VE - www.midiamaxnews.com.br

Estão abertas as inscrições para o VII Prêmio Sul-Mato-Grossense de Gestão Pública. Este ano o concurso conta com três categorias: “Acadêmica”, “Práticas Inovadoras na Gestão Estadual” e “Práticas Inovadoras na Gestão Municipal”. Podem participar servidores municipais, estaduais e acadêmicos.
O prêmio será entregue aos autores dos melhores trabalhos de cada categoria: “Acadêmica”, que abrange artigos científicos com o tema “Controle Social”, “Práticas Inovadoras na Gestão Estadual” e “Práticas Inovadoras na Gestão Municipal”, com relatos de iniciativas já implementadas e que tenham apresentado resultados positivos.
Conforme o diretor-presidente da Escola de Governo, Édio de Souza Viegas, o valor da premiação este ano está maior em decorrência da reestruturação das categorias. “Com estas mudanças o total da premiação subiu para R$ 32 mil que serão divididos entre os ganhadores”, ressaltou.
Na categoria “Acadêmica” e na “Práticas Inovadoras na Gestão Estadual” os classificados em primeiro lugar receberão R$ 5,5 mil, cada. Os prêmios para os segundos colocados serão de R$ 3 mil e para os terceiros, R$ 1,5 mil. Já a “Práticas Inovadoras na Gestão Municipal” contará com três faixas de premiação: Municípios com até 15 mil habitantes; De 15.001 a 35.000 habitantes e Acima de 35.000 habitantes. Os autores dos trabalhos classificados em 1° lugar receberão R$ 4 mil, cada.
“Nosso objetivo é incentivar e estimular novas ideias e práticas que possam modernizar a gestão pública no Estado”, declarou Édio Viegas que destacou a importância do envolvimento do servidor, que conhece o serviço público na prática e do acadêmico com suas pesquisas e teorias.
O VII Prêmio de Gestão Pública é uma realização do Governo do Estado através da Escola de Governo e da Secretaria de Estado de Administração (SAD). O concurso também conta com a parceria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul).
Inscrições
As inscrições poderão ser feitas até o dia 30 de setembro diretamente na Fundação Escola de Governo, localizada na Rua Pedro Celestino nº 437, Centro, CEP 79.004-560, das 8h às 11h e das 13h30 às 17h30.
Pelos Correios, as inscrições deverão ser encaminhadas por Sedex, via Aviso de Recebimento, sendo considerada, a data da postagem.
Confira as informações sobre o edital, fichas de inscrição e roteiro de trabalho no site www.escolagov.ms.gov.br. Outros esclarecimentos podem ser feitos pelo telefone (67) 3321 6100.

AÇÃO CONTRA PROBLEMAS NOS PRESÍDIOS PODE COLOCAR CÚPULA DA SEGURANÇA DE MS na cadeia

Eliane Souza - midiamaxnews.com.br


Deficiências crônicas nas unidades prisionais de Mato Grosso do Sul que facilitam, por exemplo, a entrada de celulares nas cadeias e presídios, podem levar toda a cúpula da segurança pública de MS justamente para trás das grades.
O promotor de Justiça da 50ª Promotoria e Corregedor das Unidades Prisionais da Comarca de Campo Grande, Fernando Jorge Manvailer Esgaib, está preparando uma ação cível pedindo providências em relação às deficiências das unidades prisionais de regime fechado e aberto de Campo Grande.
O relatório confeccionado por meio de inspeções deve ser encaminhado à Vara de Execuções Penais ainda neste mês de agosto e, caso as exigências não sejam cumpridas, os gestores responsáveis correm o risco de responder civilmente e até criminalmente, ou seja, podem eles próprios parar na prisão.
O titular da promotoria explica que, em caso de descumprimento dos pedidos encaminhados por ele e determinados pela Vara de Execução Penal, o diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Deusdete Oliveira; o secretário Estadual de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, e o governador André Puccinelli podem responder na Justiça pela desobediência.
Fernando Manvailer explica que fez todo um levantamento das deficiências das unidades prisionais. Entre os maiores problemas estão a falta de funcionamento dos aparelhos de segurança como raios-X, detector de metal, banquetas e portais detectores de metal.
“Só existe uma banqueta em funcionamento que está no Presídio Feminino de regime fechado. Os aparelhos de raios-X do Instituto Penal, Presídio de Trânsito e de Segurança Máxima não estão funcionando. Só os portáteis estão em condição de uso, mas não são 100% seguros”, revela.
Celulares
Uma das grandes preocupações do promotor é com a entrada de aparelhos celulares que acabam servindo de comunicação entre os presos e pessoas de fora do presídio, inclusive para encomendar crimes como assaltos, sequestros relâmpagos, homicídios para acertos de contas. Ele revela que por mês ao menos 50 celulares entram ilegalmente no complexo penal de Campo Grande.
Por meio de visitas, normalmente surpresa, o promotor revela que tem verificado inúmeros problemas considerados por ele como crônicos.
Ele aponta como deficiências a falta de agentes penitenciários, falta de médicos psiquiátricos (que são responsáveis por laudos para fins de benefícios da execução penal), falta de medicamentos, ginecologistas para presídios femininos, clínicos gerais, faltam enfermeiros e técnicos de enfermagem.
O fator superlotação é outro gargalo que só pode melhor com a ampliação ou construção de novas unidades. O mutirão carcerário que aconteceu no final do primeiro semestre deste ano, na visão de Fernando Manvailer, desafogou bastante o sistema, pois havia presos com direitos ao semiaberto, por exemplo, que continuavam em regime fechado.
Menos mordomias no Presídio Militar
O promotor também revela que já tomou algumas medidas em relação ao Presídio Militar, que mantém policiais militares e bombeiros presos.
Foram disciplinados os banhos de sol (antes quase que livres), foram recolhidos inúmeros eletrodomésticos, disciplinadas os horários de visitas e destruídas churrasqueiras. “Está faltando demolir os alojamentos particulares, pois o correto é que as celas sejam utilizadas por eles”, finaliza.

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